sexta-feira, 8 de novembro de 2013

JOGOS COOPERATIVOS – Origem



Os "Jogos Cooperativos" não é algo novo, começou há milhares de anos, quando membros das comunidades tribais se uniam para celebrar a vida. Em 1950 através do trabalho de Ted Lentz nos Estados Unidos os Jogos Cooperativos começaram a ser sistematizados.
Um dos maiores estudiosos do tema é sem dúvida o Prof. Terry Orlick da Universidade de Ottawa no Canadá, que pesquisou a relação entre Jogo e Sociedade defendendo que: “Quando participamos de um determinado jogo, fazemos parte de uma mini-sociedade, que pode nos formar em direções variadas.” E qual direção queremos para nós? Nesse contexto o Jogo Cooperativo nos ajuda a ensinar-e-aprender a viver uns com os outros ao invés de uns contra os outros. Quando se joga cooperativamente, cada pessoa é responsável por contribuir com o resultado bem-sucedido do jogo e assim cada um se sente co-responsável e co-participante. O medo da rejeição é eliminado e aumenta o desejo de se envolver, de fazer parte do grupo. A proposta dos jogos cooperativos deve estar acompanhada de atitudes que favoreçam o respeito, a valorização e a integração de todos.
Enquanto educadores conscientes, devemos sempre eliminar as diferenças, sem contudo, deixar de reconhecer que cada ser é um indivíduo com possibilidades e limitações. Neste sentido devemos oferecer oportunidades iguais a todos sem discriminação, para que o participante possa se sentir como peça fundamental dentro do grupo. Dando chance para que as pessoas joguem juntas, tentando superar um desafio comum, contribuímos para que se tornem mais cooperativas e solidárias.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Jogos Cooperativos: a arte da convivência

Atualmente, a capacidade cooperativa vem ganhando cada vez mais importância no contexto profissional. Acredita-se que é possível alcançar melhores resultados agindo por meio de parcerias, acordos e ações conjuntas, do que atuando isoladamente. “A habilidade de saber cooperar, trocar experiências e saberes, aprender a construir coletivamente projetos é uma urgência hoje. O ambiente organizacional se deu conta de que prosperam e trazem resultados as equipes que constroem coletivamente e compartilham saberes. A grande tarefa do setor organizacional é aprender a trabalhar coletivamente”, ressalta Martine. 

Dança das Cadeiras. Quem é que não participou desta clássica brincadeira infantil durante a infância? Além de proporcionar muita diversão, este jogo pode ganhar um propósito diferenciado e estimular a incorporação de um conceito que vem ganhando cada vez mais importância na convivência em grupo: a cooperação.  
Na tradicional brincadeira, a regra é bastante simples. Coloque uma música para tocar, forme um círculo de cadeiras e junte um grupo de pessoas. Quando a música parar, cada indivíduo deve procurar um lugar para sentar-se no círculo, sabendo que a quantidade de assentos é sempre menor em comparação ao número de participantes. O grande vencedor é a pessoa que conseguir se acomodar na última cadeira que sobrar. 
Agora vamos mudar um pouco o jogo. Ao invés de retirarmos pouco a pouco os participantes e os assentos, que tal se for diminuído apenas o número de cadeiras? O novo objetivo torna-se então acomodar todos os integrantes na quantidade que ficou disponível. Tal atividade lúdica é um claro exemplo dos chamados ‘Jogos Cooperativos’, estruturas que estimulam o exercício de convivência e a manifestação de valores como cooperação, convivência, respeito e aceitação. 
Único em funcionamento no Brasil, o curso de Pós-Graduação em Jogos Cooperativos, oferecido pelo Centro Universitário Monte Serrat – Unimonte, em Santos, tem a proposta inovadora de promover o encontro de pessoas com o intuito de ampliar e aprofundar o conhecimento, a pesquisa, a criação e aplicação dos jogos cooperativos em diferentes contextos: educacional, empresarial, terapêutico e comunitário.
“Cada módulo do curso oferece ferramentas para que os alunos tenham subsídios para interferir no ambiente em que estão inseridos. O objetivo é ampliar a consciência sobre a cooperação, o que implica diretamente na mudança de atitude, seja no campo pessoal ou profissional”, explica o professor Roberto Martine, coordenador do curso.
A atmosfera lúdica proporcionada pelos jogos cooperativos viabiliza a realização de atividades que estimulam a conscientização dos indivíduos quanto à convivência saudável entre as pessoas. Além disso, desperta e aborda muitas questões relacionadas ao grupo, como liderança, desafio comum e aceitação.